Casal resgata pit bull que teve 90% do corpo queimado

Animal está em recuperação há um mês e foi adotado pela dupla; há seis anos eles ajudam cães dessa raça vítimas de violência.





Em novembro, o casal de protetores de animais Alessandro Desco e Alessandra Egídio socorreu um pit bull que estava com 90% do corpo queimado. Há 31 dias em tratamento e recuperação, o cão Fênix agora consegue brincar e ganhou o carinho dos tutores, que já têm quatro pets em casa.
O cachorro, que permaneceu ferido por ao menos quinze dias antes de ser ajudado, chegou até eles após ser socorrido por duas amigas o socorrerem em uma residência da capital.

“Ele tinha queimaduras de até terceiro grau, estava muito debilitado e fraco”, contou Desco a VEJA SÃO PAULO. “Foi ferido com uso de produto inflamável, gasolina ou querosene. Não sabemos ainda se o ato cruel foi praticado pelo próprio dono ou por algum vizinho.”

O casal só conseguiu tratar o cachorro com a ajuda de doações por meio do projeto criado há seis anos por eles chamado PitsAles. A dupla faz um trabalho voluntário de acolhida de pit bulls vítimas de agressões.
“Só com a compra de pomadas para o Fênix gastamos 6 000 reais”, diz a administradora Alessandra, que investe até 5 000 reais do próprio bolso em nome da causa. “Mas já não estamos dando mais conta e precisamos cada vez mais de doações das pessoas.”
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Atualmente, eles cuidam de outros trinta animais, todos idosos, alguns doentes e com histórico de violência praticada contra eles. O custo mensal fica em torno de 15 000 reais. “É uma das raças que mais sofre preconceito por causa desse estereótipo falso de que são bravos”, explica ela.
Alessandro Desco e Fênix: 31 dias de recuperação




Fonte: Olhar Animal

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